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Avaliação bancária da habitação em Portugal regista aumento em Janeiro até 1550 euro por 1m2

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Como anunciou Instituto Nacional de Estatística (INE), o mercado imobiliário português começa o ano com um incremento no valor mediano de avaliação bancária para habitação, atingindo 1 550 euros por metro quadrado em janeiro de 2024. Este valor representa um aumento de 14 euros em comparação com o mês anterior, segundo dados recentes divulgados.

Em uma análise homóloga, o crescimento foi de 4,4%, uma ligeira desaceleração comparativamente aos 5,3% registados em dezembro de 2023. Este período contabilizou aproximadamente 28,9 mil avaliações bancárias, marcando uma redução de 2,0% face ao mês anterior, porém, um salto de 30,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
 

A Região Autónoma da Madeira destacou-se com o aumento mais significativo a nível mensal, com uma variação de 4,0%, enquanto o Oeste e Vale do Tejo mantiveram-se estáveis, sem variações. 

A Madeira também liderou o crescimento anual com impressionantes 19,5%, sendo a única exceção ao crescimento o Algarve, que registou uma ligeira queda de 0,5%.

No segmento dos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária fixou-se em 1 725 euros por metro quadrado, evidenciando um aumento anual de 3,2%.

A Grande Lisboa (2 304 euros/m2) e o Algarve (2 071 euros/m2) surgem como as localizações com os valores mais elevados, enquanto o Centro apresentou o valor mais baixo (1 132 euros/m2).

As moradias não ficaram atrás, com um valor mediano de avaliação de 1 222 euros por metro quadrado em janeiro de 2024, um acréscimo de 6,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O Alentejo revelou-se como a região com o maior crescimento homólogo, 15,6%, contrastando com a Grande Lisboa, que experienciou uma pequena redução de 0,8%.
 


O Índice do valor mediano de avaliação bancária destacou a Grande Lisboa, o Algarve, a Madeira, a Península de Setúbal, e o Alentejo Litoral com avaliações superiores à mediana nacional.

Por outro lado, as regiões das Beiras e Serra da Estrela, Alto Alentejo, e Alto Tâmega e Barroso registaram os valores mais baixos comparativamente à média do país.

Este panorama reflete as dinâmicas variadas do mercado imobiliário português, com algumas regiões a apresentarem um crescimento robusto e outras a enfrentarem desafios específicos.

A evolução dos valores de avaliação é um indicador chave para o setor, influenciando tanto a decisão dos compradores como a estratégia dos investidores no mercado de habitação em Portugal.

 


Fonte: https://infobank.pt


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