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Fraude bancária: Alerta do Banco de Portugal

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Recentemente, o Banco de Portugal emitiu um alerta crucial sobre uma tática de fraude crescente que envolve a utilização indevida do  nome e número de telefone Banco de Portugal.

Esta prática fraudulenta tem como alvo os cidadãos através de técnicas sofisticadas de engano, sublinhando a necessidade de maior conscientização e precaução.
 

Os fraudadores contatam as vítimas, fazendo-se passar por colaboradores do Banco de Portugal. Eles informam os visados de que suas contas bancárias foram comprometidas por ataques de phishing. 

Como solução, sugerem a instalação de uma aplicação nos dispositivos móveis dos indivíduos. O aspecto mais enganoso desta fraude é a utilização de uma técnica conhecida como spoofing, em que os golpistas simulam o número de telefone geral do Banco de Portugal (213 130 000), para dar credibilidade à sua falsa identidade.

Esta informação é crucial para reconhecer a fraude, pois qualquer comunicação que sugira o contrário é certamente uma tentativa de golpe.
 
Perante esta ameaça, o Banco de Portugal aconselha as pessoas a tomarem várias medidas de precaução:

Evitar Transações Financeiras e Partilha de Dados: Não enviar dinheiro, nem fornecer dados pessoais, informações bancárias ou detalhes de cartões de crédito.

Não Instalar Aplicações Desconhecidas: Recusar a instalação de qualquer tipo de aplicação em dispositivos móveis ou computadores pessoais, especialmente se o pedido vier de alguém que afirma representar o Banco de Portugal.

Reportar Atividades Suspeitas: Qualquer contacto duvidoso que pretenda ser do Banco de Portugal deve ser imediatamente reportado às autoridades policiais. Além disso, é aconselhável contactar o Banco de Portugal através do e-mail info@bportugal.pt ou pelo telefone 213 130 000 para informar sobre tais incidentes
 

Fraudadores na União Europeia (UE) utilizam diversas táticas sofisticadas para enganar cidadãos e empresas, tirando vantagem dos sistemas financeiros e de comunicação. 

Estes esquemas variam em complexidade e abrangência, mas todos compartilham o objetivo comum de obter acesso ilegal a fundos ou informações pessoais. Aqui estão alguns dos tipos mais comuns de fraudes e como eles operam na UE:

Fraude de Phishing: Envolve o envio de e-mails ou mensagens que parecem ser de uma fonte legítima (como um banco ou uma autoridade governamental) pedindo informações pessoais, como detalhes de login bancário ou números de cartões de crédito.

Vishing e Smishing: Variantes do phishing que utilizam chamadas telefônicas (vishing) e mensagens de texto (smishing) para enganar as vítimas a fornecerem informações pessoais ou financeiras.

Fraudes Bancárias Online: Incluem o acesso não autorizado a contas bancárias online através do roubo de credenciais de acesso ou a instalação de malware no computador ou dispositivo móvel da vítima.

Golpes de Investimento e Negociação Online: Prometem retornos elevados em investimentos, mas são, na realidade, esquemas para roubar dinheiro. Estes podem incluir ofertas de criptomoedas, ações ou oportunidades de negociação Forex.

Fraude de Identidade: Ocorre quando alguém rouba informações pessoais para se passar por outra pessoa, abrindo contas fraudulentas ou realizando transações ilegais.

Esquemas de "Lavagem de Dinheiro": Criminosos tentam recrutar indivíduos (muitas vezes sem o seu conhecimento) para ajudar a mover fundos ilegais através de contas bancárias, dando aparência de legitimidade a esses fundos.

Fraudes relacionadas a COVID-19: Estas surgiram durante a pandemia e incluem golpes de vacinação, oferta de equipamentos de proteção pessoal que nunca são entregues, e fraudes de suporte financeiro ou de empréstimo.

É crucial para os cidadãos e empresas na UE permanecerem vigilantes, verificar fontes, não compartilhar informações pessoais indiscriminadamente e usar softwares de segurança atualizados. Além disso, é importante reportar atividades suspeitas às autoridades competentes para ajudar na prevenção e combate a esses crimes.
 

Fonte: https://infobank.pt


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