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Banco BPI
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A história do Banco BPI começa em 1981, quando foi criada a Sociedade Portuguesa de Investimentos (SPI), com uma base acionista diversificada, incluindo 100 das principais empresas portuguesas e quatro instituições financeiras internacionais significativas. Quatro anos depois, em 1985, a SPI transformou-se no Banco Português de Investimento (BPI), marcando a reabertura do setor bancário português à iniciativa privada após as nacionalizações de 1975.
Este passo fez do BPI o primeiro banco privado criado no país naquele período. Em 1986, o BPI alcançou outro marco ao tornar-se o primeiro banco cotado na Bolsa Portuguesa. Sua expansão continuou com a aquisição do Banco Fonsecas e Burnay em 1991, ampliando sua atuação para a banca comercial. A estrutura acionista do BPI foi reforçada em 1995 com a entrada dos acionistas "la Caixa" e Allianz. O banco continuou seu crescimento e diversificação através da aquisição de outros bancos, como o Banco de Fomento e Exterior e o Banco Borges & Irmão em 1996.
Em 1998, houve um passo significativo na consolidação de suas operações com a criação do Banco BPI, resultante da fusão de vários bancos comerciais. Isso foi seguido pelo lançamento de uma nova marca em 1999. O ano de 2002 marcou a criação do Banco de Fomento em Angola (BFA), inicialmente detido a 100% pelo BPI, resultado da transformação da sucursal de Luanda do BPI em um banco de direito angolano. Em 2008, o BPI abriu o capital do BFA, vendendo uma participação de 49.9% para a Unitel.
A história do BPI em anos recentes foi marcada por importantes movimentos financeiros e estratégicos. Entre 2012 e 2014, o BPI emitiu 1.5 bilhões de euros em obrigações subordinadas de conversão contingente (CoCo), subscritas pelo Estado Português, como parte de um plano de recapitalização. O banco reembolsou integralmente esses valores em 2014, três anos antes do prazo final. Em 2016, o CaixaBank, que já detinha 44.1% do BPI, lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o banco.
No ano seguinte, em 2017, o CaixaBank consolidou seu controle sobre o BPI, alcançando uma participação de 84.5% após o BPI vender 2% do BFA para a Unitel. Este movimento reestruturou a participação no BFA, com o BPI e a Unitel detendo, respectivamente, 48.1% e 51.9%. O ano de 2018 foi marcado por mudanças significativas. Em fevereiro, a Fundação "la Caixa" começou sua implementação em Portugal, seguindo a entrada do BPI no Grupo CaixaBank. Em maio, o CaixaBank adquiriu uma participação adicional de 8.4% da Allianz no BPI, aumentando sua participação para 92.9%.
Em junho CaixaBank adquiriu a totalidade do capital social do Banco BPI.
Código de Instituição Financeira Residente 10
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