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O Banco de Portugal aprovou um programa de descarbonização até 2050

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O Banco de Portugal deu um passo significativo em direção à sustentabilidade ambiental ao aprovar um ambicioso Programa de Descarbonização. Este programa estabelece metas claras e rigorosas, alinhadas com os objetivos do Acordo de Paris e da legislação europeia e nacional, visando atingir a neutralidade carbónica até 2050 em relação às emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE).

As metas intermédias delineadas no plano são igualmente impressionantes, com a previsão de redução das emissões de GEE em pelo menos 60% até 2030, 80% até 2040 e 90% até 2050, em comparação com os níveis de 2018. Além disso, o Banco compromete-se a compensar gradualmente as emissões residuais de GEE, seja através da aquisição de direitos de emissão ou da promoção direta de projetos de captura.

O Programa não se limita a cumprir as metas nacionais estabelecidas na Lei de Bases do Clima, mas busca ultrapassá-las, demonstrando um compromisso firme com a mitigação das mudanças climáticas. 

Também está prevista a melhoria da qualidade e comparabilidade da informação sobre o desempenho ambiental do Banco, bem como o reforço das competências de gestão ambiental.

Este plano aborda várias áreas, incluindo instalações, mobilidade sustentável, produção e emissão monetária, gestão de ativos financeiros, sumidouros e compensação de emissões, entre outras medidas transversais.

Portugal tem feito progressos notáveis em várias frentes relacionadas ao carbono. O país tem investido significativamente em energias renováveis, como a eólica e a solar, aumentando sua capacidade de geração de eletricidade limpa. 



Em 2023, Portugal alcançou um marco histórico ao gerar mais eletricidade renovável do que consumiu durante todo o ano, evidenciando sua transição para uma matriz energética mais sustentável.

Além disso, iniciativas de reflorestamento e conservação estão sendo implementadas em todo o país para aumentar a captura de carbono e proteger os ecossistemas naturais. Estes esforços têm contribuído não só para a redução das emissões de carbono, mas também para a preservação da biodiversidade e a promoção do desenvolvimento sustentável em Portugal.

Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): De acordo com dados do Eurostat, as emissões totais de GEE em Portugal em 2020 foram de aproximadamente 61 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Essas emissões incluem uma variedade de gases, como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), entre outros.

Setores de Maior Emissão: Os setores que mais contribuem para as emissões de carbono em Portugal incluem o transporte, a indústria, a agricultura e a produção de eletricidade.

 O transporte é especialmente significativo, representando cerca de um terço das emissões totais de GEE do país.

Florestas como Sumidouros de Carbono: As florestas desempenham um papel crucial na absorção de carbono da atmosfera. Em Portugal, as florestas cobrem cerca de um terço do território e servem como importantes sumidouros de carbono. No entanto, o país enfrenta desafios relacionados ao desmatamento e aos incêndios florestais, que podem comprometer a capacidade das florestas de atuarem como sumidouros eficazes.



Fonte: https://infobank.pt


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