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Sindicatos da UGT repudiam proposta de aumento salarial de 2% no Banco Montepio

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Os sindicatos filiados à União Geral de Trabalhadores (UGT) manifestaram seu repúdio à proposta de aumento salarial de 2% apresentada pelo Montepio, argumentando que é inaceitável diante dos bons resultados financeiros alcançados pelo banco em 2023. Em uma reunião de negociações realizada em 19 de fevereiro, representantes dos sindicatos MAIS, SBC e SBN deixaram claro ao Montepio que a oferta de 2% é insuficiente.

Segundo os sindicatos da UGT, a proposta do Montepio contrasta com a prática adotada por outras Instituições de Crédito (IC), que, ao invés de considerarem os resultados financeiros do ano anterior, baseiam suas revisões salariais em projeções futuras para 2024. Os sindicatos enfatizam que os trabalhadores do Montepio contribuíram para os resultados positivos alcançados pelo banco e merecem uma compensação justa por seu esforço e profissionalismo.
 

A UGT defende uma revisão salarial de 6%, que inclua tanto as tabelas salariais quanto as cláusulas de expressão pecuniária, levando em conta a inflação de 2023 e os lucros recordes do banco no mesmo ano. Eles destacam que, ao longo dos anos, os trabalhadores têm perdido poder de compra devido a aumentos salariais abaixo da taxa de inflação e sem consideração pela produtividade.


Em sua argumentação, o Montepio menciona fatores como um eventual menor crescimento econômico, redução de pedidos de crédito e possíveis mudanças nas taxas de juros do Banco Central Europeu (BCE), que poderiam impactar seus lucros.

No entanto, os sindicatos consideram essas justificativas como meras especulações sobre o futuro.

Enquanto isso, os lucros do Montepio em 2023 atingiram números impressionantes, com um resultado líquido consolidado de 28,4 milhões de euros e um resultado recorrente de 144,5 milhões de euros, representando a melhor rentabilidade já alcançada pela instituição. Os sindicatos também apontam para o fato de que o Montepio se beneficiou da declaração de "empresa em reestruturação" para reduzir sua força de trabalho, uma situação que não foi causada pelos próprios trabalhadores.

Diante desses argumentos, os sindicatos da UGT reiteram sua posição de exigir aumentos salariais justos para os trabalhadores do Montepio e afirmam que não estão dispostos a aceitar menos do que isso. A negociação entre os sindicatos e o banco continua em curso, com a esperança de se chegar a um acordo que atenda às necessidades e expectativas dos trabalhadores.


Fonte: https://infobank.pt


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